quarta-feira, 30 de março de 2011

Radioatividade?

A radioatividade afetou este blogue temporariamente, mas estamos de volta e com mais super-poderes!

terça-feira, 15 de março de 2011

Levi's® Curve ID



Quando eu já tinha desistido das calças justas, justas... obrigado levi`s!!! Estas são o máximo! ah! e ainda está a caminho um quarto modelo fit para curvas mais acentuadas!

Elisabete

segunda-feira, 14 de março de 2011

Constatação

Ontem à noite recebi uma sms da ("nossa") Elisabete que dizia:

- Tenho visto o blogue. A Violeta e a Ema estão f*!;)

domingo, 13 de março de 2011

O que é ser totó. Exemplo 3

O que é ser totó?
É dar uma volta três vezes maior do que é necessário para ver se, "por coincidência", encontramos determinada pessoa.
Que atire a primeira pedra quem nunca o fez...

E depois chegar a casa e  encontrar a tal pessoa a tocar-nos à campainha!

Violeta

sábado, 12 de março de 2011

Arte e Fumo


Ontem fui a uma exposição de um amigo do João. O João tem muitos destes eventos culturais e sociais e eu acompanho-o sempre. Sei que ele aprecia e a cultura é sempre um bom motivo para sair de casa com os meus melhores sapatos. Foi uma “vernissage” de um artista conhecido e com um trabalho fabuloso e, como tal, estava cheia de gente conhecida do mundo das artes. Apesar de adorar ir a exposições, aborrecem-me profundamente estes eventos que se transformam num desfile pomposo de gente que se quer mostrar e aparecer. As pessoas vestem as fatiotas mais fashion, dão beijinhos e falam - por norma bem - do trabalho do artista, mesmo que seja uma merda. E fala-se de duas trivialidades nacionais e locais e continua-se a rodar pelas sala, até chegar ao último conhecido presente. Ontem falava-se muito do Japão e da crise nacional.

Com sorte conheço muita gente e temos muitas trivialidades para falar e o tempo preenche-se. Sorrio sempre muito. Com azar conheço dois gatos pingados e passo o resto da noite a “adornar” o João - enquanto ele conversa com quem conhece - ou venho para a porta fumar cigarros sozinha, até ficar entupida de fumo.

Destesto inaugurações e vernisages. O próprio nome é pomposo. Ontem enchi-me de fumo, mas não me importo muito, porque vi uma bela exposição e os sapatos não me magoaram.

Elisabete

sexta-feira, 11 de março de 2011

O que é ser totó. Exemplo 2


Comboio, avião, táxi, hotéis, aeroporto, malas, escovas de dentes, meias e cuecas. As últimas semanas têm sido diabólicas em termos de trabalho. As coisas correm bem a caminho de correrem ainda melhor, mas tenho andado de um lado para o outro, e quando não estou em trânsito estou amarrada ao PC em pesquisa e a trabalhar nos projectos que nos últimos tempos tenho entre mãos. Os momentos nos comboios têm sido os mais agradáveis ultimamente e deixam-me tempo para relaxar e voar. “Voa Violeta borboleta” dizia-me um amigo meu sempre que se despedia de mim.

Hoje encostei a cabeça à janela e adormeci no comboio. Adormeci profundamente, porque tenho dormido poucas horas. Ia em direcção a casa (com aquela sensação de “missão cumprida”) e sonhei.

E lá vou eu voltar ao mesmo (assunto).

Sonhei com o Miguel. O Miguel é o giro do Centro Comercial. O que me escreve mails todas as semanas de assuntos triviais. O que fica a falar comigo 5 horas seguidas, de dia ou de noite, quando estamos sozinhos, o que me pede opiniões sobre questões importantes, o que me fala intimamente... aquele que é meu amigo e amigo do meu marido e que até frequenta a casa.

Sonho com ele algumas vezes e quase sempre o sonho tem alguma carga erótica, sem ser sexual: um roçar de peles, um beijo roubado ou uma confidência. Até já sonhei que me levava a conhecer os pais (ridículo)! Foi estranho desta vez: sonhei que se declarava a mim e que eu ficava muito desiludida por ele o fazer. Quase ofendida e indignada (tendo em conta haver outras pessoas envolvidas), mas ao mesmo tempo contente.

Os sonhos perturbam-me e sempre tive muitos pesadelos. Mas nunca lhes consigo dar uma explicação lógica. 

Este fim-de-semana fui jantar com alguns amigos. Éramos muitos. Foi muito agradável e estava lá o Miguel. Eu sei que nem tudo tem que ter uma explicação lógica e às vezes a explicação costuma ser bem mais simples que as deambulações que criamos à volta do assunto, mas ignorou-me toda a noite: durante o jantar, quando saímos para beber café e depois um copo. Também não fiz um esforço de falar, mas sinto-o completamente fechado em copas. Por um lado, quando estamos sozinhos ou por mail, partilhamos uma grande intimidade e depois pessoalmente, quando estão mais pessoas existe uma tensão desconfortável. Não sei se sou eu, mas chateia-me a situação. 

Violeta

quarta-feira, 9 de março de 2011

Melissa Shoes Spring Summer 2011

Não são confortáveis em todas as situações (calor e chão irregular) e sim, no fim do dia cheiram menos bem. But, what can i do? I love it!!!

Elisabete


sábado, 5 de março de 2011

Spring - Summer 2011 Online - Latest Shooting - Lena Hoschek


Descobri uma loja desta designe em Berlim. Desde aí fiquei apaixonada pelo trabalho dela!
É o máximo! Tem uma atenção aos pequenos detalhes fantástica e a roupa faz-nos parecer divas super, super sexy!!!

Vale a pena uma vista de olhos!


Spring - Summer 2011 Online - Latest Shooting - Lena Hoschek

sexta-feira, 4 de março de 2011

De regresso de Barcelona


Desde que soube o que se tinha passado com o Valentim (o AVC) andava ansiosa. A minha vontade foi logo apanhar o primeiro avião e ir visitá-lo ao hospital. O Zé disse-me que ele estava bem e que tinha sido só um susto, mas... não sei, precisava de vê-lo!

Antes de mais tenho que esclarecer, novamente: nunca estive apaixonada pelo Valentim. Para mim é e sempre foi um bom amigo, que esteve ao meu lado num momento especial e difícil da minha vida. Embora nunca se saiba o que futuro nos guarda, sei que ele nunca mais fará parte do meu, nem desejo isso de nenhuma forma. Não quero parecer leviana (não que me importe parecê-lo) com isto. Mas realmente há pessoas que passam pela nossa vida e nos deixam uma boa recordação, nos marcam, e por ele nutro um carinho especial. Em momentos menos felizes vou buscá-lo ao baú das recordações e viajo até ao passado. É uma espécie de Xanax:)

Como dizia, precisava de o ver. Sabes como é quando “precisas”?

E assim foi. O (meu) João passa muito tempo a trabalhar. Às vezes sai de manhã e volta à noite. Reuniões, almoços de trabalho, viagens. Eu não me importo e como neste momento trabalho em casa nos meus projectos pessoais, até agradeço o sossego. Vivemos na base da confiança e cada um faz o seu dia-a-dia, sem fazer muitas perguntas. Damos espaço um ao outro.

Ontem fui a Barcelona. Fui de manhã e voltei à noite. Nem foi preciso grandes desculpas. Pedi à minha querida amiga Violeta (que me acha doida) que me comprasse as viagens, que ela já está habituada a estas andanças online. Também não me apetecia usar o meu cartão. Não menti, mas não me apetecia contar a verdade.

Fui a Barcelona ver o Valentim. Já não o via há muito tempo, mas ele estava igual. O AVC deixou-o ligeiramente paralisado, mas de acordo com os médicos recuperará em breve. É uma questão de fazer fisioterapia.

Contou-me que o que o levou àquele estado foi o consumo excessivo de drogas, o que eu já desconfiava. Disse-me que andava a consumir diariamente nos últimos tempos (coca). Falou-me da nova relação séria que tem e que gosta muito da... como se chama? Não me lembro... mas que têm alguns problemas devido aos “hábitos” dele. Disse-me que se ia “deixar desta vida”. Mas eu não acredito. Contou-me mais coisas, nada que valha a pena mencionar aqui.

Despedi-me dele com um beijo nos lábios e uma festa na testa. Disse-lhe que gostava dele e me lembrava dele muitas vezes.

Ficou emocionado com a minha visita. Eu acho que ele é mais especial para mim, do que eu para ele, mas não me importa. Continuarei a recorrer aos seus caracóis malandros, quando estiver triste. Pensei também em como teria sido a minha vida se não tivesse conhecido o João quando conheci. Há quem me dissesse na altura que eu andava meia descontrolada. O costume: sexo, drogas e rock n’roll. Eu acho que não. Acho que tinha tudo controlado. Na verdade apareceu o João e a minha vida mudou. O João é um bom homem, dá-me muita paz e muita segurança, coisa que eu não tinha desde que o meu pai se matou.

 Às vezes sinto só um pouco de falta das loucuras de antes, mas dedico-me a outras coisas e tento concentrar a minha energia em coisas positivas e produtivas. Às vezes recorro às recordações também e faço uns parênteses na minha vida monocórdica e vou a Barcelona visitar um amigo ao hospital.

Gostava de ter conhecido melhor a cidade. Next time!

Elisabete

terça-feira, 1 de março de 2011

O que é ser totó. Exemplo 1.


Hoje fui ao shopping e encontrei-o por casualidade. Aquele de quem falei há dias aqui
Estava tão bonito, que mal o vi corei da cabeça aos pés. Primeiro devo-me ter desfeito num sorriso e tudo em mim devia ser brilho. Depois devo ter corado e olhado para o chão. E depois entrei em modo rabugento (ou devo dizer antes modo totó?) e franzi o sobrolho. Devo-o ter despachado e já nem me lembro o que lhe disse. Fiquei tão nervosa! E não devia ficar, porque ele é meu amigo e até vai lá a casa jantar connosco. Mas hoje estava tão bonito. Arrisco dizer que nunca esteve tão bonito.

 Espero ter disfarçado bem.

Violeta

Dia de S. Valentim


Já não sei do Valentim há 2 anos. Quando vim morar com o João afastei-me lentamente por questões geográficas e porque tínhamos vidas diferentes. Quando cheguei de viagem tive notícias dele através do Facebook. Um amigo comum disse-me que ele está no hospital, vítima de um AVC.

O Valentim deve ter agora, mais ou menos, 36 anos. Sei que é alguns anos mais velho que eu. Conheci-o quando ambos morávamos em Londres. Mal o vi senti-me logo atraída por ele: era magrinho e moreno. Tinha os cabelos aos caracóis escuros, que lhe caiam na testa, um olhar malandro e vivo e era muito enérgico. Era um simpático sedutor, com sotaque alentejano e divertia-me imenso. Estar com ele sempre foi sinónimo de festa, noite e excessos. Nunca estivemos apaixonados um pelo outro, mas dormíamos juntos muitas vezes. A última vez que o fizemos já eu praticamente vivia com o João. Eu sabia que ia ser a última vez e que depois daquilo nos afastaríamos. Foi uma noite tão louca que não me lembro de metade e pelo caminho perdi um sapato. Não sei como. 

Lembro-me de sair e encontrar-me com ele e mais uns amigos num bar. Lembro-me de ir para uma discoteca e de me estarem sempre a oferecer drogas, essencialmente coca e MD. Depois lembro-me de estar nua na cama dele e sair de lá a correr para voltar para casa. Era quase meio-dia e fiquei com receio da reacção do João. Mas não houve problema. Ele abriu-me a porta, disse-me bom dia e eu fui dormir. Hoje percebo que ele se deve ter dado conta que eu estava drogada até à medula, mas na altura achei que não. O João odeia drogas.

Durante os quase dois anos em que estive com o Valentim as noites eram sempre assim. Éramos um bom par e dançávamos imenso. E apesar dos excessos sentia-me sempre protegida e mimada por ele, principalmente depois do que tinha passado antes de o conhecer. Era uma óptima companhia e ambos sabíamos que o que tínhamos era efémero. Na verdade não imagino o Valentim a ter algo que não seja efémero: relações, trabalho, casa... Percebi isso desde o início, por isso sempre soube com o que contava. Homens como ele são transitórios na vida de qualquer mulher, mas isso fica subentendido logo desde o princípio e se não cairmos na tentação de querer fazer deles os nossos príncipes encantados e tivermos a coragem de os ver como eles são, será uma época inesquecível. Com o Valentim foi. Depois eu iniciei uma relação com o João e o Valentim, uns tempos depois, foi morar para Barcelona e eu vim para Portugal. Íamos trocando umas mensagens, mas há dois anos que não sabia dele.

Ontem o Zé disse-me que o Valentim estava no hospital. Eu fiquei preocupada e passei a noite a relembrar aquela época. Estou com vontade de o ir ver a Barcelona.
Elisabete